segunda-feira, dezembro 30, 2002

tic-tic-tic... tic-tic-tic...

Acordei com este barulho, no meio da noite, e já entrei em pânico : barata!! Acendi as luzes e não vi nada (também, recém-acordada e sem óculos, o que eu queria?). Por precaução me mudei para os pés da cama, já que o barulho vinha de perto da janela, onde fica a cabeceira da cama.

tic-tic-tic... tic-tic-tic...

Pulei da cama novamente, acendi as luzes, peguei os óculos e lá estava aquele bicho nojento andando pelo chão do meu quarto!! Eu havia deixado a janela aberta o dia todo e só fechei ao ir deitar (23h). Quem mandou?

Enchi-me de coragem, pois odeio baratas, peguei dois sapatos (um só é pouco :D) e lá fui eu atrás daquele monstro. Ela entrou debaixo da cama, debaixo da estante de livros, debaixo da mesa do computador e eu lá, toda corajosa, esperando o momento certo pra acertá-la e, claro, torcendo para que a barata não resolvesse levantar vôo. Mas.. toda corajosa? Eu? :D Ainda bem que tinha um spray de veneno no meu quarto. Mirei na barata enquanto ela fazia um novo tour sob minha estante de livros e PSSSSSSSSSSSSSSSSTTTTTTTTTTTT. Quando ela ficou, literalmente, uma barata tonta, meti o sapato nela. Ecaaaaa!!!

Abri a porta do quarto para ventilar e fiquei esperando um pouco o veneno baixar.

tic-tic-tic... tic-tic-tic...

O quê? Esta feladaputa não morreu? Não é possível. Deve ser aquela sacola de plástico.

tic-tic-tic... tic-tic-tic...

Isso não é sacola coisa nenhuma. Me aproximei da estante de livros e... tinha outra barata!! Tontinha por causa do veneno. A desgraçada tentou fugir pro banheiro e eu dei uma sapatada nela.

Confesso, senhor juiz, que dormi de consciência tranquila após esta chacina. Pode me prender.

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