quarta-feira, maio 01, 2002

eu estava no canal #medicina quando um cara veio me perguntar sobre aborto. dizia ele que um amigo está preocupado porque a menstruação da namorada está atrasada e ele acha que ela está grávida. e veio me pedir - achando que eu sou médica - um chá (!!!) para abortar. justo pra mim? :)

primeiro que está história de "meu amigo" não cola. depois, sou contra aborto. se for por risco de vida, talvez eu aceite. em caso de estupro eu não sei. mas por irresponsabilidade? acha que tem responsabilidade pra transar? então, como diz minha tia, arrrrrrrque com as conseqüências. e, além disso, eles nem sabem se a menina está grávida mesmo.

apesar de ser contra o aborto fico com pena desta criança, se é que ela existe mesmo. os bebês sentem tudo o que se passa. já pensou você sentir alguém que não te quer? sentir alguém sentindo "você vai arruinar a minha vida"? eu vi em algum lugar - não sei se foi um blog ou foi algum e-mail que recebi - um texto que é como uma carta de um bebê que foi abortado que é muito bonita (se é que pode existir algo bonito nisso, mas acho que quem ler isso aqui vai entender o que eu quero dizer).

o mesmo pensamento me ocorre quando o pai da criança não a quer e a mãe quer. fique longe, senhor pai. ninguém precisa de uma presença que te odeia desde que você foi concebido. se isso acontecesse comigo eu preferiria que o pai nem chegasse perto da criança. não sei como eu explicaria isso para meu filho, mas um pai que não gosta do filho que nem nasceu ainda não merece ser chamado de pai. e não quer ajudar financeiramente porque por você o bebê seria abortado? f*.

nunca passei por isso e gostaria de não passar. isso aqui é só opinião minha.

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