domingo, outubro 05, 2003

Ningúem me perguntou, mas vou dizer como foi meu aniversário. Afinal este espaço é meu diário - apesar de eu não colocar aqui tudo o que penso. Deveria.

Foi horrível. Na hora do almoço recebemos um telefonema pedindo para minha mãe ir pra SP, pois minha tia estava muito mal. Ela queria ir no domingo, mas outro telefonema, que ela não soube que existiu até chegar em SP, me fez comprar passagens no primeiro vôo e lá fomos nós duas. Minha outra tia havia ligado dizendo: "Enxota tua mãe daí, porque é gravíssimo". O meu celular tocou no aeroporto, ainda aqui em Curitiba, e era de SP. Mas era só pra dizer que uma outra pessoa iria nos buscar no aeroporto. Viajei com a boca seca, preocupada com a minha mãe. Ao chegarmos lá soubemos que o médico havia dito : "Reunam a família, pois não há mais nada o que fazer. Apenas rezar".

E foi o que a família fez : orou, mandou luz, mandou energia, mentalizou... o que você quiser acreditar. O telefone mobilizou a família em várias partes da cidade e, ao mesmo tempo, fizemos isso.

E não é que adiantou? :) Tanto é que no domingo eu FALEI com a minha tia na UTI. E isso foi maravilhoso. Este foi um ótimo presente de aniversário.

Ô família com reza forte. Não é à toa que temos um candidato a santo.

E quanto a você, seu feladaputa-causador-do-acidente, espero que aprenda e se arrependa, daí do teu leito no hospital. Quantas vidas você alterou com a tua babaquice DE TODO FIM DE SEMANA beber e sair criando problemas? Diretamente você machucou - e quase matou - 4 adultos e 2 crianças (de 1,5 e 3,5 anos), mas indiretamente você machucou muitas mais.

Voltei triste de São Paulo. Cansada, exausta. Não gostei do que presenciei, do que aconteceu, do que senti.

Minha tia já foi mandada pra casa, mas não sei se é prudente. Continuem com a luz verde.

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